A gente vê tudo em um

 Enxergou pela primeira vez alguém como ela. Já havia visto muitas vezes, até falado, falhando por ter sido de maneira superficial.  Mas olhou de verdade quando pôde admirar, no momento em que percebeu o quanto dela havia em si própria. O quanto existe daquela menina que eu vinha negando, esquecendo ainda vivia dentro de alguém que não nela. Nunca iremos nos aproximar realmente, não sendo tão parecidas. Sei que será assim, admiração por identificação. O mesmo entusiasmo daquela que escreve e desenha o que sente, que se expressa, a que percebe o significado mútuo.